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Conhecendo o Orixá

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Oxum

Oxum

Ao brilho dourado das águas serenas e à suavidade das correntezas, deslumbra-se Oxum, a deusa das águas doces, do amor e da fertilidade na rica mitologia iorubá. Seu nome ressoa como uma melodia suave que flui pelos rios, indicando a presença da deusa cujo encanto se manifesta nos cursos d'água e na doçura da vida. Na língua iorubá, ela é reverenciada como Oxum, personificando a graça, a fertilidade e o amor.

Oxum, filha de Iemanjá e irmã de Xangô, é a rainha dos rios, adornada com colares dourados e cercada pela energia da maternidade. Sua história é entrelaçada com a beleza e o poder das águas doces, e sua presença é celebrada nos momentos de amor e fecundidade. Diz a lenda que, com seu leque dourado, ela reflete a luz do sol sobre as águas, enchendo o mundo com a energia radiante do amor.

Na cultura iorubá, Oxum é reverenciada como a Orixá da fertilidade, do amor e da riqueza. Seu dia sagrado é o sábado, quando as águas do rio refletem a luz do sol de maneira especial. A cor predominante é o amarelo-dourado, simbolizando a riqueza, a prosperidade e o poder feminino.

O sincretismo religioso frequentemente associa Oxum à figura de Nossa Senhora da Conceição ou Nossa Senhora Aparecida na tradição católica, mostrando a capacidade de adaptação da cultura iorubá em novos contextos.

Hoje, invoca-se Oxum para buscar a doçura da vida, a fertilidade e a abundância. Sua presença é solicitada nos momentos de amor, nos rituais de cura e nos momentos de introspecção à beira das águas. Oxum é a guardiã da feminilidade, inspirando mulheres e homens a abraçar a suavidade e a força que residem em seus corações.

Que a luz dourada de Oxum ilumine nossas vidas, trazendo a doçura do amor, a fertilidade dos caminhos e a prosperidade que flui como um rio constante. Que seus rios de ouro encham nossos corações de alegria e gratidão, guiando-nos nas águas serenas da vida.

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